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Poz nas mãos destes homens seus milagres; (26) Posuit in eis verba signo

E na terra de Cham com mil prodigios

Confirmou quanto disse

O Conductor do povo;

E os insultos dos feros inimigos
Cohibio c'os mais asperos castigos.

Apagaram-se os astros luminosos;
De trevas se cobrio a terra toda:
As aguas escorreram

Convertidas em sangue;
Os peixes aturdidos se esconderam,
E nas cavernas lôbregas morreram.

Assaltaram as ras os aposentos,
Do proprio Rei as salas magestosas;
Importunos insectos

Em cardumes ferinos

Por toda a parte os homens insultaram;
Fructos, plantas, e tudo devoraram.

TOMO VI

rum suorum in terra Cham.

(27) Misit tenebras, et obscuravit: et non exacerbavit sermones suos.

(28) Convertit aquas eorum in sanguinem, et occidit pisces eorum.

(29) Edidit terra eorum ranas in penetralibus regum ipsorum.

(30) Dixit, et venit cœnomyia, et ciniphes in omnibus finibus eo

rum.

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(35) Et percussit omne primo- As primicias do amor, os primogenitos genitum in terra eorum, primitias

omnis laboris eorum.

(36) Et eduxit eos cum argento, et auro, et non erat in tribubus eorum infirmus

(37) Lætata est Egyptus in profectione eorum, quia incubuit timor eorum super cos.

Não quiz poupar a colera divina;

A vingança celeste

Nos corações maternos

Fartou-se a magoa em vão ha de achar cores
Com que debuxe a imagem destas dores.

Deos em fim da oppressão em que gemia
Israel libertou. Com seus thesouros
Sãos e salvos do Egypto

Os retirou piedoso.

Desta ausencia os Egypcios se alegravam,
Pois já do povo a força receavam.

(38) Expandit nubem in protec- O Senhor estendeo, para encobri-los

tionem eorum, et ignem, ut luceret eis per noctem.

Na fugida, uma nuvem portentosa;

De dia era um véo denso,

E luminosa á noite:

Para achar o caminho com acerto

Lhes servia de tocha no deserto.

Se alimento pediam, logo os ares
De gordas codornizes se cobriam:

Applacava-lhe a fome,

Fartava-lhe o appetite

Com manjar que do ceo lhes remettia, E a sêde com milagres lh' extinguia.

Uma rocha quebrou Moysés co' a vara,
Logo abundantes aguas dimanaram;
E no arido terreno

Rebentam fontes, rios:

Deos recorda a promessa que fizera, Cumpre a seu servo Abrão quanto dissera.

De tal modo levou seu povo alegre

Por entre as brenhas de um deserto extenso; Deo-lhe as ferteis campinas

De outras nações mais ricas:

As fadigas antigas lhe repara
Com quanto a industria dessas alcançara.

Tantos favores teem por fim que observem,
Sem discrepar, seus sanctos mandamentos;
Que n'alma se lh' imprimam
Dogmas da lei sagrada:

Para que um povo tal, recto e contente,
Possa honrá-lo e louvá-lo dignamente.

(39) Petierunt, et venit coturnix, et pani cœli saturavit eos.

(40) Dirupit petram, ei fluxerunt aquæ, abierunt in sicco flumina.

(41) Quoniam memor fuit verbi sancti sui, quod habuit ad Abraham puerum suum.

(42) Et eduxit populum suum in exullatione, et electos suos in lætitia.

(43) Et dedit illis regiones gentium, et labores populorum possederunt.

(44) Ut custodiant justificationes ejus, et legem ejus requirant.

23.

TOMO VI.

Alleluia, Alleluia (•).

PSALMO CV.

(1) Confitemini Domino, quoniam in sæculum misericordia

jus.

ULORIA ao Senhor, que em factos portentosos
Tão bom se mostra! tanta gloria o cerca!
Aquelle que por seculos estende

As suas misericordias!

(2) Quis loquetur potentias Do- Quaes podem competir-lhe pensamentos,

mini, auditas faciet omnes laudes jus?

(3) Beati qui custodiunt judicium, et faciunt justiliam in omni tempore.

(4) Momento nostri, Domine, in beneplacito populi tui: visita nos in salutari tuo.

Ou phrases que relatem seus portentos?

Ditosos os fieis que não se apartam
Das regras
da justiça; e em cujas almas
Arde o fogo de amor, que, ó Deos, accendes!
Lembra-te do teu povo,

Traze-lhe a salvação que prometteste;
Meu coração de meritos reveste.

(5) Ad videndum iu bonitate ele- A fim que chegue o dia em que alcancemos

ctorum tuorum, ad lætandum in lætitia gentis tuæ: ut lauderis cum hæreditate tua.

(6) Peccavimus cum patribus nostris, injustè egimus, iniquita

tem fecimus.

(7) Patres nostri non intellexerunt in Ægypto mirabilia tua: non

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teus eleitos gozam,

Os bens que ao povo teu já destinaste:

E com eterno applauso

Em nós sejas tambem glorificado,
Na tua propria herança celebrado.

É verdade, Senhor, que lá no Egypto
Em nossos paes peccámos; nossas obras,
Cheias de iniquidade, injustas foram:
Mas os nossos maiores

fuerunt memores multitudinis mi- Illusos não pensavam no que viam,

sericordiæ tuæ.

Nem tuas maravilhas entendiam.

(*) Assim como no precedente psalmo se referem os prodigios que Deos obrou em beneficio do seu povo desde Abraham até á saida do Egypto, assim neste, começando dessa epocha, se continua a historia até aos tempos posteriores.

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Aos raivosos, que audazes os seguiam, Arrancaste-os das mãos, puzeste em salvo; E dissolvendo as aguas de repente

Sobre seus inimigos,

Foi o exercito inteiro submergido, Não ficou um só delles excluido.

Então acreditaram teus prodigios: Então alçando aos Ceos as vozes gratas Entoaram, Senhor, os teus louvores.

Mas oh fraqueza humana!

Da lembrança estas graças se apagaram, Nem da promessa o exito esperaram.

(8) Et irritaverunt ascendentes in mare, mare rubrum.

(9) Et salvavit eos propter no

men suum, ut notam faceret potentiam suam.

(10) Et increpuit mare rubrum, et exsiccatum est, et deduxit eos in abyssis, sicut in deserto.

(11) Et salvavit eos de manu odientium, et redemit eos de manu inimici.

(12) Et operuit aqua tribulantes eos: unus ex eis non remansit.

(13) Et crediderunt verbis cjus, et laudaverunt laudem ejus.

(14) Cito fecerunt, obliti sunt operum ejus, et non sustinuerunt consilium ejus.

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